Imagine um grande grupo de pessoas lutando por uma cidade melhor. Seríamos um exército do bem
Nesta segunda feira, Porto Alegre será palco de um grande evento de debates sobre a segurança pública. Há poucos meses, tivemos ações da iniciativa privada que mostraram o quanto as pessoas podem e devem exercer seu papel de ajudar o ente público. Como cidadãos, assistimos a tudo sem saber o que fazer.
Não são poucas as vezes em que ouvimos aqueles que poderiam colaborar e têm dúvida da forma. Que realmente gostariam de melhorar suas vidas e daqueles que lhes cercam. A prova está aí. É possível envolver-se. Um grupo de pessoas apartidárias resolveu indignar-se com a atual situação insegura de nossas ruas e colocar importante esforço para transformar a realidade. E os resultados são impressionantes e sentidos por todos no cotidiano.
Deveria ser somente o início de uma grande mudança de atitude. Em um Brasil tão carente de soluções, o campo é fértil. Imaginem se pudéssemos participar substancialmente de inúmeras conquistas. Saúde e educação poderiam ser os próximos alvos.
Temos de sair do lado inerte e partir para a ação. Esperar o Estado gigante não é mais possível, e a prova está aí. Parar de reclamar dos políticos e pressioná-los a aprovar leis que beneficiem projetos que realmente façam a diferença. A sociedade precisa se mobilizar. Paremos de criticar aqueles que não fazem nada e, por incrível que pareça, criticar até aqueles que fazem, para iniciar um processo de envolvimento como cidadão, exatamente como é feito em outros países.
Podemos iniciar nos nossos bairros e depois partir para a cidade. Imaginem um grande grupo de pessoas lutando por uma cidade melhor. Seríamos um exército do bem, muito ao contrário dos dias de hoje, em que grupos se organizam para destruir e não para construir. Será preciso deixar a ideologia política de lado e agir como indivíduos para melhorar a coletividade. Enfim, será preciso ter a consciência de que as ações gerarão muito mais resultados do que as críticas. Podemos fazer algo a mais por nossa sociedade e, assim, faremos também por todos nós.