Deixemos para trás nossa visão colonizada e busquemos ser “colonizadores” modernos de novas ideias e mercados, para finalmente mudarmos o Brasil
Com a visita do presidente da república, a China voltou aos noticiários, nas últimas semanas, como um País próspero e desejável para as relações comerciais de quase todo o Mundo. Afinal, são 1,4 bilhões de cidadãos, em franco crescimento econômico, prontos para consumir e ofertar soluções, em vários aspectos.
A China mudou muito. Bolsonaro, quando pisou por lá, soltou mais uma das suas frases de impacto, dizendo que estava em um país capitalista. Não é bem assim, mas depois da queda do regime comunista e a forte liberalização da economia, houve um crescimento estruturado e a população saiu do estado de miséria que vivia. Há pouco tempo, a população passava fome. Este dado é muito marcante. Trata-se de um povo resiliente, recentemente acostumado com muita dificuldade, disposto a trabalhar e conquistar inúmeros “confortos” que os ocidentais já descobriram, há anos.
Para isto, a cultura é fundamental. As intensas rotinas de labor, muitas vezes impensadas por aqui, são comuns e aceitas de forma natural por lá. A população reconhece no trabalho e no empreendedorismo, as formas de crescimento e, principalmente, desenvolvimento. Estão incansavelmente dispostos para o trabalho. De uma realidade meramente industrial, passaram a uma economia de mercado e de consumo.
Não fossem, ainda, algumas profundas intervenções estatais, como a censura e a interferência nas rotinas econômicas, seria um modelo ainda mais vitorioso. E o que trazemos para o Brasil, disto tudo? Como estamos aproveitando as oportunidades globais, que realmente fazem a diferença para a Nação e para o nosso povo? Realmente entendo que iniciamos cada vez mais a internacionalização do Brasil e isto será fundamental. Deixemos de lado países que levam nossa riqueza e não nos trazem nada de volta, exceto favorecimentos pessoais.
As relações internacionais devem ser bilaterais e frutíferas, caso contrário, são maléficas. Deixemos para trás nossa visão colonizada e busquemos ser “colonizadores” modernos de novas ideias e mercados, para finalmente mudarmos o Brasil.