A LÓGICA DOS ILÓGICOS
Por Michel Zavagna Gralha
A história recente do país e a tentativa de conduzir a população a acreditar em uma política protecionista, de supostas vantagens a uma parcela do povo, tornou a nossa sociedade um palco de controvérsias. As pessoas defendem ideias e fazem acusações sem entender minimamente do que estão falando. Percebe-se que muitos participaram e continuam participando de manifestações, sem ter noção do que estão defendendo. Como característica dos governos de esquerda, investiu-se pouco em educação de qualidade e muito em políticas assistencialistas. Receita básica para a formação de um povo ignorante e submisso. E esta certamente era a cartilha para a América do Sul. Porém, a lógica dos ilógicos não convence a todos o tempo todo. Felizmente!
Não há como falar em estatais, Estados inchados e altos impostos por muito tempo. Trata-se de um processo transitório, em que poucos, “os amigos do rei” se beneficiam diretamente do governo; outros tantos têm a esperança de se aproximar deste ente todo poderoso; e a grande maioria trabalha diariamente para pagar suas contas e sustentar a máquina corrupta e desgraçadamente incompetente.
Não tem mágica, nem lógica. Quem defende este modelo está fadado a viver em eterna contradição. Defendem as empresas públicas e sabem que estas são a base da corrupção para beneficiar partidos políticos. Defendem o Estado gigantesco e sabem que estes “monstros” vivem exclusivamente de arrecadações de tributos e são incapazes de prestar um serviço minimamente competente – saúde, educação ou segurança. Discursam que o coletivo está acima do indivíduo, mas na primeira oportunidade pensarão em si para depois pensarem nos outros.
Aliás, quer controvérsia maior do que invadir escolas para defender o coletivo e não deixar o verdadeiro coletivo (maioria dos alunos) frequentar as salas de aula de forma ordeira? Ou ainda, trancar ruas prejudicando inúmeras pessoas em prol de interesses de pequenos grupos? Que lógica é esta? Não há!! Por isto, é preciso repensar e agir para mudarmos nossa cultura. Caso contrário, a manutenção dos modelos fracassados resultará em novos fracassos. Enfim, esta é a ordem da vida e esta sim tem uma grande lógica.