Que sejamos fortes para não desistirmos do Brasil, tão injusto com quem produz e permissivo com quem destrói
A construção de uma nação pujante e potencialmente vencedora depende de uma importante parcela de pessoas com mentalidade e vocação focada para o desenvolvimento individual. Cidadãos melhores e mais éticos transformam ambientes e, por consequência, toda a sociedade. Torna-se constrangedor, por exemplo, dividir desonestidade com aqueles que são honestos. Não gera apoio, muito menos identificação. Não é à toa que as pessoas procuram seus semelhantes em valores e credos para compartilhar suas vidas. Pois bem, neste sentido, quanto mais cidadãos suficientemente corretos persistirem com seus valores, maiores são as chances de o país prosperar. E, infelizmente, no Brasil, na contramão, temos convivido com o aumento do número de pessoas que se beneficiam por decisões absurdas e tornam-se “inimputáveis”. Com isto, desequilibra-se a importante balança do ato versus sanção.
Há o estímulo à prática de ilícitos. Nesta semana, nossa corte máxima reforçou que o crime, para um grupo de pessoas, compensa e pode ser praticado sem qualquer pena privativa de liberdade. Trata-se, claramente, da política carcerária de soltura indiscriminada. Sem mais espaços nos presídios, criam-se benefícios a determinados grupos em detrimento de outros mais perigosos. São escolhas que não podem ser feitas. A lei deveria ser a mesma para todos e, ao invés de defendermos privilégios para as minorias, deveríamos lutar para a aplicação das devidas penas a quem comete delitos. Invertem-se por completo os valores de uma nação justa. Estamos anestesiados e influenciados por políticas públicas extremamente prejudiciais às pessoas de bem.
Que sejamos fortes para não desistirmos do Brasil, tão injusto com quem produz e permissivo com quem destrói. Na sabedoria popular encontra-se o resumo do nosso momento atual: “Onde vais, Brasil? Perseguindo quem constrói e protegendo quem destrói”. Reflitam, caso contrário, todos sucumbiremos.