Foram décadas de privilégios, criando um cenário duríssimo para as reformas tão necessárias
Independentemente do viés político, todos precisamos reconhecer que há, por parte de determinados líderes políticos, um esforço para mudar o atual cenário econômico e financeiro deixado de herança por governos que incharam a máquina pública de forma exagerada, assistencialista e irresponsável.
Foram décadas de privilégios, criando um cenário duríssimo para as reformas tão necessárias. Mas chegamos ao limite e não há mais como sustentar. Muitas vezes, as medidas são tomadas nestas circunstâncias mesmo, sem alternativas ou “planos B”, tornando-as ainda mais urgentes e indispensáveis. A melhor notícia, é que as mudanças estão sendo feitas em vários níveis, tanto nacionalmente quanto por aqui. E, mesmo no curto prazo, os sinais são sentidos nos mercados que começam a reagir. Redução das taxas de juros, reforma da previdência, corte de gastos públicos, redução da máquina pública e início da desburocratização das relações trabalhistas. São ótimas notícias e temos que comemorar.
Por outro lado, obviamente, nem tudo são flores, temos inúmeros desafios, mas o importante é que o vento está mudando de direção!! Se focarmos nos temas econômicos e deixarmos um pouco de lado as manifestações infelizes de alguns agentes públicos, há uma expectativa positiva para o próximo ano. Não lembro de outro momento assim, nos últimos governos, principalmente federal. E devemos fazer a nossa parte para acelerar as mudanças.
Acreditar que nossas ações farão a diferença. Como gaúchos, reclamamos demais do nosso Estado, mesmo vivendo das coisas daqui. Cansa sabermos que somos deixados para trás pelo resto do país em vários quesitos que nos orgulhavam. Temos que apoiar as mudanças para colher os resultados. Uma economia forte é feita por setor produtivo livre e ágil. Para 2020, uma medida simples e revolucionária poderia ser proposta.
Sei que se trata de um chavão, mas propor uma redução tributária forte e estruturada, para incentivar as pessoas e as empresas a permanecerem por aqui. Seria transformador! Trata-se de um sonho e enquanto isto não vira uma realidade, pelo menos, que os governos continuem pensando em atrapalhar o menos possível, que o restante, os indivíduos resolvem.